
Este artigo é patrocinado pela Plataforma Brasil, uma butique especializada em projetos de investimentos e estruturações estratégicas.
Esse texto tem endereço certo. É dirigido para aquelas pessoas que permanecem no ambiente corporativo, mas já sabem que ali não está o seu destino.
“Aqui não é o meu lugar”
Sentem que não nasceram para obedecer, tem dificuldades para seguir regras impostas por outras pessoas, e detestam jogos políticos ou fofocas de corredor.
Esse autoconhecimento ajuda muito, mas não resolve o problema.
Antes da transformação ocorrer, além de um projeto viável, você precisará do mínimo de recursos para tirá-lo do papel. E além disso, contar com algum meio de sobrevivência até que a nova empresa comece a gerar resultados. Haverá frustações, não tenha pressa
Muitas vezes, o tempo de distância entre a concepção da ideia (ou decisão de ser seu próprio chefe) e sua realização, e claro, pode superar as suas mais pessimistas expectativas.
Desta forma, independentemente da batalha que vai enfrentar para reunir os meios necessários e amadurecer o projeto (prepare-se eventualmente pode levar alguns anos), alguma preparação pode ser colocada em prática imediatamente.
E por favor, evite o empreendedorismo suicidaVamos lá:
Preparando o futuro
1. Fique atento a todas as oportunidades, informações e contatos que de alguma forma podem contribuir com o seu projeto;
2. Faça uma lista organizada dessas informações e “insights”;
3. Observe na própria empresa onde trabalha, se não existem oportunidades de negócios para ex-funcionários;
Fique de olho no seu networking4. Retome contatos antigos que eventualmente poderão oferecer alguma contribuição.
5. Tenha atenção especial com a sua rede de relacionamentos, ali podem estar presentes algumas soluções, oportunidades e até ameaças.
6. Se tiver alguém em vista para ser seu sócio ou parceiro estratégico, observe-o de longe.
Seja prudente enquanto permanecer na canoa corporativa7. No ambiente corporativo, evite comentar sobre os seus projetos. Isso pode atrair enorme resistência, ativar desafetos e até abreviar a sua permanência em uma fase na qual não pode prescindir do emprego.
8. Faça tudo para ficar fora do jogo político corporativo. Ele toma tempo e geralmente não traz nenhuma contribuição.
9. Seja disciplinado e organizado com os horários. Com isso poderá contar com mais tempo livre para se dedicar a sua ideia.
Economize, sempre.10. Aprenda a guardar dinheiro, e comece a montar um colchão de segurança. Se possível viva com menos do que você ganha.
Empreendedorismo suicida
A derrocada empreendedora pode ser trágica se alguns cuidados não forem tomados, e se alguns perigos não forem temidos e identificados.
Obviamente não se trata de algo para destemidos, mas antes para corajosos – justamente por aprenderem a lidar com o medo ao reconhecerem sobre o quanto são falíveis e frágeis.
Caso contrário, a sua história pode se transformar em mais um case para as estatísticas da mortalidade empresarial no Brasil.
Mas saiba que o empreendedor suicida reúne um caldo de convicções excessivas, apego doentio ao negócio ou projeto e cegueira diante da realidade. Neste contexto, acaba por seguir práticas absolutamente destrutivas.
Vejamos como ficam, caso fossem recomendadas.
Que tal ler em voz alta?
1. Confiança patológica: Não seja apenas confiante diante dos desafios e eventuais adversidades. No lugar dessa postura tão tímida, simplesmente acredite ser absolutamente invencível;
2. Ele rejeita o “capital” e sua lógica de rentabilidade e retorno. O quanto antes sepulte o conceito de que a empresa e os investimentos servem primordialmente para remunerar o risco dos investidores e empreendedores;
3. Ama os modismos corporativos: Mergulhe de cabeça nos modismos corporativos. Principalmente se os mesmos forem concebidos por “mentes brilhantes” repousadas em cabeças de especialistas que jamais empreenderam na vida;
4. Trata em segundo plano as questões formais e documentais. Em um ambiente de negócios pouco burocrático como o brasileiro, isso certamente será a chave para a sustentação empresarial;
5. Abandona a modéstia. Maximize a sua avaliação e o julgamento diante dos êxitos potencias do seu empreendimento e minimize os riscos;
6. Engane-se. Cultive a ideia de que largar um emprego fixo, e se tornar dono do próprio negócio, certamente lhe trará uma rotina com menos dedicação, menor stress, e menos tempo dedicado ao trabalho;
7. Renega a importância do dinheiro. Opere com um planejamento financeiro capenga e gaste mais do que ganha;
8. Dilapida o seu patrimônio pessoal. Será excelente não poder contar com nada, caso o seu negócio não se prove viável;
9. Restringe o próprio universo intelectual. Limite o seu universo intelectual aos livros da auto-ajuda empresarial.
Por fim é bom não esquecermos que o empreendedorismo não é tarefa para qualquer um. Traz desafios e perigos, mas vale a pena, desde que seja assumido como um estilo de vida.
Até o próximo.
A Plataforma Brasil Editorial atua como uma agência independente na produção de conteúdo e informação